EDUCAÇÃO MUSICAL

imagesm3Escolas se antecipam à obrigatoriedade do ensino de música
O ensino de música deverá ser um componente curricular obrigatório em todas as escolas do Brasil, brevemente. É o que determina a lei 11.769, sancionada pelo presidente Lula em agosto de 2008. O texto determina que as instituições públicas e privadas se adaptem à nova regra no prazo máximo de três anos letivos — o que deve ocorrer, na prática, somente em 2012. Em Niterói, algumas escolas já oferecem aulas de música em suas grades regulares e outras oferecem programas extraclasse.

Muito antes da publicação da lei, os alunos do Centro Educacional de Niterói, situado no Pé Pequeno, já têm aulas de educação musical. Desde a fundação do colégio, em 1962, o programa de educação musical é elemento obrigatório para os estudantes do ensino fundamental. Devido ao sucesso do programa, hoje a instituição mantém quatro corais, com ensaios gratuitos e fora do horário de aula: o infantil, o juvenil, o de ex-alunos e o de pais e funcionários.
O coordenador de educação musical e supervisor de corais do colégio, Luiz Carlos Franco Peçanha, conta que as aulas de música são geralmente bem recebidas pelos alunos.
— Utilizamos um método diferenciado que simplifica a grafia musical. Com isso, temos alunos que conseguem ler uma partitura à primeira vista, sem ter tido contato com a música antes — explica o coordenador.
Em outras escolas, o ensino de música é utilizado como um complemento extracurricular. No Instituto Abel, o regente do coral infantil, Leonardo Braz, aposta em práticas lúdicas para conquistar a atenção e a dedicação dos alunos.
— Como são crianças de 6 a 11 anos, temos que investir em brincadeiras, explorando o universo musical de cada uma delas. Com isso, trabalhamos concentração, respiração e outros elementos importantes sem ficarmos muito presos ao conteúdo — explica.
No Salesianos Santa Rosa, o ensino de música também é feito de forma extracurricular, sendo oferecido àqueles que têm interesse em tocar na banda do colégio. O maestro Alexandre Baluê explica que cada aluno escolhe seu instrumento e começa com as lições.
— Jamais separamos a teoria musical da prática instrumental, pois isso desestimula o aluno, e ele acaba desistindo — conta Baluê, completando que as aulas são gratuitas.
Leia a matéria na íntegra no GLOBO-Niterói deste domingo ou no Globo Digital(exclusivo para assinantes).
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