Pensando em voz alta... 21.julho.2013 16:57:35 Insinua-se, em alguns setores da opinião, uma inquietante prevenção contra a presença pública da religião. Procura-se a defesa de espaços públicos neutros, “laicos”, livres de contaminações religiosas. Encontra-se de tudo: há quem afirme (como presenciei nas redes sociais) que “se o feto tem seus direitos, quero que meu baço também tenha”. Já vi gente – coerente no raciocínio “laico” – que sugeriu arrancar o Corcovado. Outros sugeriram mudar os nomes das estações de metrô de SP: Santa Cruz, São Judas, Conceição, Paraíso, São Joaquim, Sé, Santana, São Bento… Há também quem permita a liberdade religiosa desde que não seja manifestada publicamente. E a sensibilidade “laica” vai mais longe: Lúcia Dahab, professora pública, depois de se converter ao maometanismo, em 1995, foi proibida de usar o véu islâmico. A advogada muçulmana Zoubida Barik, em 2009, foi expulsa do estrado pelo juiz por vestir esse véu. É curioso que, numa sociedade em que ...