ROGER MARZOCHI - Agência Estado Uma forte experiência emocional. Esta é a melhor forma de definir a música de Maria Schneider, independentemente do rótulo "jazz". "Eu acho que as pessoas têm receio do jazz por pensarem ser algo que não podem entender. E muitos me dizem até: ''eu não gosto de jazz, mas gostei disso''", conta a compositora. E o motivo dessa sua capacidade em chegar ao coração do público, mesmo aos que fazem cara feia ao rótulo, é o caráter contemplativo e intenso de sua música. "O mundo vive uma ansiedade muito grande, numa necessidade de tocar tudo muito rápido, com muitas notas. E as pessoas que estão impregnadas dessa música do século 20 estão agora gerando a música do século 21. Maria é ponderada e generosa e esse amalgama é a verdade do artista", define o trombonista e compositor Vittor Santos. Desde segunda-feira, a norte-americana, que se tornou um expoente da música instrumental das big bands a partir da década de ...