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Mostrando postagens de março 20, 2011

Keith Swanwick fala sobre o ensino de música nas escolas

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Para o especialista inglês, é fundamental unir atividades de execução, apreciação e criação para que os alunos se desenvolvam artisticamente Ana Gonzaga (novaescola@atleitor.com.br) KEITH SWANWICK "Os interesses musicais dos estudantes são variados. O professor precisa dominar um leque de atividades para atender a essas demandas." Foto: Marina Piedade A história é conhecida: em agosto de 2008, o presidente Lula sancionou uma lei que torna obrigatório o ensino de Música na Educação Básica. Por enquanto, o que se sabe é que as redes têm até 2012 para se adaptar às exigências da norma. Sobre quase todo o resto, porém, paira uma atmosfera de indefinição. Haverá uma disciplina específica ou integrada ao currículo de Arte? A aula será teórica ou incluirá um componente prático? O professor polivalente poderá ensiná-la? Qual a formação mais adequada? Uma excelente fonte para refletir sobre essas dúvidas é a obra do inglês Keith Swanwick. Professor emérito do Instituto de

''Para fazer música, é preciso humildade''

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Otávio Dias - O Estado de S.Paulo "Para fazer música tem que ter humildade. Porque ela é maior do que nós. Não adianta querer que a música sirva ao nosso ego, à nossa vaidade. Nós é que devemos servir a ela", diz Cida Moreira, veterana pianista, cantora e professora, em entrevista ao programa Toque de Mestre, na TV Estadão. "Como professora, é isso que tento passar aos meus alunos." Cida acaba de lançar o CD A Dama Indigna (pelo selo Joia Moderna), em que, sozinha, toca piano e canta. O trabalho marca os 30 anos de lançamento de seu primeiro álbum, Summertime. "Não sei separar o que é tocar para cantar ou o que é cantar para tocar, entre ser pianista, cantora ou professora. É tudo orgânico, tudo faz parte do mundo da música", afirma. Além de vários clássicos da MPB, o CD A Dama Indigna traz versões para The Man I Love, de George Gerswhin, Soul Love, de David Bowie, e Back to Black, de Amy Winehouse. E para exemplificar esta perfeita integração entre

MÚSICOS - Destaques Brasileiros

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Abel Ferreira Abel Ferreira * 15/02/1915 Coromandel, MG, Brasil. † 02/04/1980 Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Instrumentista, compositor. Formação Abel Ferreira foi autodidata, e não apenas na música, pois a família impediu seus estudos, obrigando-o a trabalhar desde pequeno em diversos ofícios. Tanto a escolaridade quanto a educação musical vieram às escondidas; o aprendizado da música nasceu do estímulo de escutar a banda filarmônica de sua cidade. Há registros de que aos cinco anos tocava gaita; aos sete, flauta de bambu; e aos 12 anos, depois de ter-se iniciado por conta própria em teoria musical através de um método da década de 1920 chamado “Artinha”, experimentou pela primeira vez uma clarineta de 13 chaves, sob a orientação de um obscuro professor de Coromandel, de nome Hipácio Gomes. Esparramei os dedos do menino no instrumento ", comentou Hipácio Gomes, 30 anos mais tarde. Abel Ferreira não teve nenhum outro professor de música, nem antes, nem depois.