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Mostrando postagens de março 27, 2011

A música eletrônica cresceu demais?

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Claudia Assef - O Estado de S.Paulo A música eletrônica virou o que tenho chamado de um gigante desengonçado. Se por um lado cresceu, virou pop, ganhou espaço e público para lotar estádios de futebol cantando hits como I Gotta Feeling, na outra ponta, perdeu uma de suas principais características, que sempre foi inovar. Pronto, falei. É só ligar o rádio pra ouvir referências que 10, 15 anos atrás eram novidade na pista de dança entalhadas em músicas de consumo rápido: Lady Gaga, Britney Spears, Rihanna, os rappers Akon, Chris Brown, Taio Cruz, Usher, o ex-underground e hoje superpop Black Eyed Peas; todo mundo usando timbres que já fizeram a cabeça de clubbers no final dos anos 90. Nunca as "mais mais" das paradas de sucesso foram tão dançantes. Bom para a música eletrônica? Em termos. Em São Paulo, vemos clubes tradicionalmente do "underground" tendo que abrir as pernas para tocar música de rádio. DJs de renome e com anos de estrada estão cada vez menos nos l

Jovem portadora de deficiência faz música usando polegares e a cabeça

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Britânica usa aparelho eletrônico e virou destaque na internet 01 de abril de 2011 | 5h 45 Uma adolescente britânica, que teve a maior parte do corpo paralisada depois de um acidente, consegue tocar música usando apenas movimentos de seus polegares e da cabeça. Charlotte White teve um de seus vídeos, no qual ela toca uma suíte para violoncelo de Bach, postada na internet e gerou muito interesse na comunidade musical. A adolescente de 16 anos usa uma nova tecnologia para tocar. Com pequenos movimentos da cabeça, ela consegue interromper um raio magnético, o que desencadeia as notas da música. Usando movimentos dos polegares, Charlotte aprendeu a controlar a configuração das notas disponíveis, num processo parecido com o do guitarrista que muda a forma dos acordes. A trajetória de Charlotte White foi retratada em um documentário exibido em março na BBC. Golpe na cabeça Aos 11 anos Charlotte sofreu um golpe na cabeça, o que fez com que ela perdesse todos os movimentos do
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Aquarela do Brasil... ARY BARROSO (1903-1964), autor de tantas páginas clássicas de nossa música popular, era mineiro da cidade de Ubá. Seu primeiro grande sucesso foi a marcha Dá Nela, no carnaval de 1930, gravada por Francisco Alves, ganhadora do concurso carnavalesco promovido pela Odeon, no Teatro Lírico. É de Ary a música brasileira mais divulgada em todo o mundo, Aquarela do Brasil, tanto que, até hoje, continua sendo a mais regravada pelos mais diversos intérpretes e conjuntos estrangeiros, havendo no mercado pelo menos 140 regravações diferentes à venda. Aquarela do Brasil, com o qual inaugurou o gênero de samba-exaltação, cuja característica é a grandiloqüência tanto vocal quanto orquestral, foi lançada em 1939, pela atriz Aracy Côrtes na revista musical Entra Na Faixa, no Teatro Recreio. Pouco depois, seria cantada pelo tenor paulista Cândido Botelho, no espetáculo Joujoux e Balangandãs, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, levado à cena apenas com pessoas da

Guri contratará professores de música em São Paulo

As inscrições são gratuitas e vão até 12h do próximo dia 6 de abril 30 de março de 2011 | 10h 42 AE - Agência Estado O Governo de São Paulo informou, por meio de comunicado enviado à imprensa, que abriu processo seletivo para contratação de professores de música do Projeto Guri, para atuar em São Paulo e na região metropolitana. As contratações serão feitas pelo regime CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), para 20 categorias distribuídas nos 50 polos do projeto. As normas do processo seletivo e as fichas de inscrição estão disponíveis no site www.gurisantamarcelina.org.br . As inscrições são gratuitas e devem ser feitas até as 12 horas do dia 6 de abril de 2011. De acordo com o comunicado, há vagas para o ensino de flauta transversal, clarinete, saxofone, trompete, trompa, trombone/eufônio/tuba, violino/viola, violoncelo, contrabaixo acústico, violão, piano, canto, guitarra elétrica, contrabaixo elétrico, cavaquinho, percussão/bateria, teoria/iniciação musical, coral/iniciação mus

A LENDA DE TUPÃ

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  CONHECENDO A LENDA DE TUPÃ Geraldo Victorino de França (Voinho) Tupã é uma divindade indígena brasileira, do grupo tupi-guarani. Entre os indígenas Tupã era um personagem ligado às tempestades, aos raios e trovões, que lhe eram atribuidos, Posteriormente os jesuítas, pela necessidade de catequese, identificaram Tupã, que habitava o céu, com o Deus dos cristãos. Na mitologia tupi-guarani, porém, Tupã era um personagem de segunda ordem e não desempenhava, de modo algum, o papel que os jesuítas quiseram lhe atribuir. Os catequisadores é que, no período de colonização, iniciaram a sua valorização como como entidade semelhante a Deus. Portanto, é indispensavel distiguir o mito indígena, onde Tupã é apenas uma entidade que provocava chuvas, raios e tempestades, e o mito filosófico de Tupã criado na época da catequese dos jesuitas. Esse problema foi esclarecido pelo etnólogo francês Alfred Métraux, na obra " A relação  dos Tupinambás” Prof. Geraldo Victorino de França