New Orleans, um lugar onde a música não para Cidade do Sul dos EUA vive ciclo de orgulho cultural e se consolida como herdeira de São Francisco

Músicos da Royal Street, no Franch Quarter. Foto: Jotabê Medeiros/AE Jotabê Medeiros - enviado especial de O Estado de S. Paulo NEW ORLEANS - New Orleans está na moda. Tornou-se nos anos 2000 algo parecido ao que São Francisco foi nos anos 60: um Eldorado cultural, uma zona franca de ebulição artística, utopia urbana de paz, amor e música. Refeita completamente da destruição do furacão Katrina, que a devastou em 2005, a cidade recebe hoje cerca de 7,5 milhões de turistas todo ano, que deixam US$ 4,2 bilhões em seus caixas (600 milhões de espectadores desembarcam apenas para o seu mítico festival de jazz, realizado há 40 anos). Para completar o ciclo de orgulho dos "neworleanians", 106 milhões de pessoas viram pela TV o time da cidade, o New Orleans Saints, faturar o primeiro Superbowl de sua história este ano. Cenário privilegiado de filmes e musicais, a terra de Um Bonde Chamado Desejo (de Tennessee Williams) assistiu à abertura, este ano, em seu Lower Garden District,...