CURIOSIDADES DO HINO NACIONAL BRASILEIRO

A Letra do Hino Nacional Brasileiro demorou 91 anos para ficar pronta!

Em 1831, D. Pedro I anunciou que deixava o trono para o filho e voltaria a Portugal. Foi a oportunidade que o músico Francisco Manuel da Silva esperava para apresentar sua composição. Pôs a letra de Ovídio Saraiva e o hino foi cantado em 13 de abril, na despedida de D. Pedro I. Durante algum tempo o hino teve o nome de Hino 7 de abril, data do anúncio da abdicação. Os portugueses consideraram a letra ofensiva a eles, por isso ela foi esquecida, mas a partitura passou a ser executada em solenidades públicas a partir de 1837. Para comemorar a coroação de D. Pedro II, a música recebeu novos versos, de autor desconhecido, e passou a ser considerada o Hino do Império. Era também tocada no exterior sempre que o imperador estivesse presente. Francisco Manuel ficou famoso, mas o Brasil continuava com o hino sem letra. Com a República, em 1889, o governo provisório fez concurso para o novo hino.
Foram apresentados 29 hinos e a comissão julgadora selecionou 4 para a final. Uma banda e um coro de 30 vozes regidos por Carlos de Mesquita executaram as finalíssimas. O mais aplaudido foi o do maestro Leopoldo Miguez, também escolhido pela comissão julgadora. O presidente Teodoro da Fonseca e quatro ministros deixaram o camarote oficial e voltaram em seguida com um decreto que conservava a música de Francisco Manuel como hino nacional. Mesmo sem a partitura a orquestra tocou a música e a platéia delirou. Mas o hino continuava sem letra.
Só em 1909 apareceu o poema de Joaquim Osório Duque Estrada. Não era ainda oficial. Tanto que 7 anos depois ele era obrigado a fazer 11 modificações.
O presidente Epitácio Pessoa declarou a letra oficial no dia 6 de setembro de 1922. Francisco Manuel tinha morrido em 1865 e o maestro cearense Alberto Nepomuceno fez a adaptação na música.
Finalmente, depois de 91 anos, nosso hino estava pronto!
(Fonte: Almanaque Brasil-Abril/2001)
Deve-se ou não aplaudir o Hino Nacional?
Você é quem sabe. Se quiser aplaudir, aplauda.
A verdade é que não existe nenhuma norma ou regra que proíba o aplauso depois que o hino for tocado.
Tudo o que a legislação prevê sobre o assunto está escrito na Lei 5 700 de 1º de setembro de 1971. Ela traz uma recomendação bem genérica, instruindo que a apresentação dos símbolos do país - a bandeira, as armas nacionais e o hino - exigem "atitude respeitosa" dos cidadãos. "O aplauso é uma manifestação pública, não é uma falta de educação e nem de respeito.
Portanto, não há nada que impeça o público de aplaudir a execução do hino.
Essa história de que não se pode aplaudir o hino ganhou força nas escolas.
Hoje, apenas os mais tradicionais acham falta de educação aplaudir o hino - ainda assim, apenas nas cerimônias mais formais, como antes da entrega dos diplomas em uma formatura, por exemplo. Mas, na maioria dos encontros públicos, como shows, comícios e jogos de futebol, o público costuma se empolgar depois do "pátria amada, Brasil.
Pode bater palmas que tá liberado!

À  Janela
http://ajaneladobraz.blogspot.com.br

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