MUSEU INDIA VANUIRE - Reabertura

Museu Índia Vanuíre recebe elogios e registra boa visitação102_8638
O Museu Histórico e Pedagógico Índia Vanuíre foi reaberto em caráter experimental na última terça-feira, e o espaço tem recebido número relevante de visitas. De acordo com dados do sistema de controle, do dia 14 ao fim do expediente de ontem, passaram pelo local 198 pessoas.
A diretora do Museu, Tamimi Rayes Borsatto considera positivo o índice de visitas, tendo em vista que a decisão para o retorno das atividades aconteceu de um dia para o outro e a divulgação foi pequena.
O local recebeu nova pintura, pisos, forros, rampas e corrimão para facilitar o acesso de pessoas com deficiência e mobilidade reduzida, além de modernização da reserva técnica. Foram implantadas também algumas medidas sustentáveis, como lixeiras seletivas, iluminação com baixo consumo de energia e sistema hidráulico que economiza água.
O projeto trouxe ainda melhor conforto térmico aos visitantes, com soluções arquitetônicas para controle da iluminação natural e climatização, além de projeto paisagístico com equipamentos para contemplação e descanso.
O museu foi reaberto com uma exposição sobre a história de Tupã, abordando a contribuição da imigração para a formação da cidade e a valorização da coleção etnográfica. O público pode conhecer as etnias locais, aspectos de outros grupos indígenas brasileiros na atualidade, seus costumes e linguagem.
Entre as novidades está o uso de recursos audiovisuais, com projeções de documentários, tanto em painéis quanto em telas de LCD, que retratam a vida dos índios da região.
Além disso, ao entrar, o visitante é surpreendido por uma mesa multimídia, onde é exibida a história da cidade, da patronesse Índia Vanuíre. Esse espaço fica no primeiro bloco, onde estão expostas as peças pertencentes ao fundador de Tupã, Luis de Souza Leão, entre outras que representam o início da imigração na cidade, como a espanhola, italiana, portuguesa, russa, leta, entre outras.
A curadoria foi projetada pela museóloga Marília Xavier Cury, contratada pela instituição administradora do Museu, a Associação Cultural de Amigos do Museu Casa de Portinari (ACAM Portinari).
Tamimi comentou sobre as novidades e relatou que o local tem recebido muitos elogios dos visitantes. “Tudo inovado. Os recursos multimídia são bem interativos e nossos visitantes ficam surpresos ao entrar”, disse.
De acordo com a assistente de programação, Vilma Campos, as atividades desenvolvidas anteriormente e as parcerias com instituições e entidades serão retomadas, e junto delas, “serão criadas outras atividades para reforçar o caráter etnográfico do Museu”, comentou.
Outra novidade é o livro de impressão, onde o visitante registra seu parecer sobre o novo Museu, exposições, etc. A estagiária de comunicação, Drieli Biazom informou que entre os planos para a programação de 2011 está a realização de atividades com os índios.
Todo dia 17 de cada mês – que faz alusão ao dia 17 de abril, dia do índio -, representantes das tribos da região serão convidados para monitorar a visita. “A intenção é que as pessoas se sintam mais próximas da história, do presente, da realidade local”, disse.
A reforma do museu foi iniciada em janeiro de 2009 e foi concluída há alguns meses. A obra foi financiada pelo governo do Estado de São Paulo, no valor de R$ 571 mil.
A reinauguração oficial ainda não tem data prevista por questões ligadas aos compromissos e agenda das autoridades Estaduais, que por enquanto, não poderão comparecer na solenidade. Mas mesmo assim, os trabalhos seguem em ritmo normal. O Museu fica aberto de terça a domingo, das 9h às 17 horas, sem intervalo para almoço.
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